Nosso Pai São Domingos

Sempre a achei estranho celebrar um santo na data de sua morte, já que foi na sua vida que exercitou a pureza evangélica e a alegria de servir a Cristo. Hoje percebo que celebramos o santo no dia da sua morte que é o dia em que a sua vida se configurou com Cristo e passou a viver na sua presença, ou seja, passou a viver na plenitude.

Assim, hoje celebramos uma figura que foi o bom odor de Cristo, o homem evangélico, o ideal da castidade, o marfim da pureza, pois celebramos São Domingos de Gusmão, nosso pai.

Apesar da sua morte ter sido a 6 de Agosto de 1221, foi no dia 8 que se estabeleceu a sua comemoração.


Dizem as fontes dominicanas: “Finalmente, rodeado dos irmãos, que a duras penas podiam esperar a morte de tão grande Pai, fez uma declaração confidencial, dizendo: «Não vos perturbe a minha partida deste corpo; não duvideis em absoluto que vos serei mais útil despois da morte, que vos fui em vida». Chegando à sua última hora, adormeceu no Senhor, às seis horas de sexta-feira,  seis de agosto do ano 1221, no dia da Transfiguração do Senhor; (De “Vida de Santo Domingo” de Fray Domingo Cerrato OP, siglo XIII)

Extrato da Antifona latina O Spem Miram


R/: Oh maravilhosa esperança aquela que deste aos irmãos que te choravam na hora da tua muerte, prometendo-lhes que desde o céu lhes serias mais útil! * Cumpre, oh Pai, o que prometeste: ajuda-nos com as tuas orações.

Que Nosso Pai São Domingos interceda por nós seus filhos para que, à sua imagem, sejamos bom odor de Cristo e falemos de Deus ou com Deus.

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